domingo, 19 de maio de 2013

A tecnologia Power Line Comunication (PLC)

         A tecnologia Power Line Comunication (PLC) permite o trafego de dados digitais via rede eletrica.
Dentre os diferentes tipos de equipamentos PLC se destacam os CPEs, pois são moduladores e demoduladores, que convertem os sinais eletricos para redes Ethernet possibilitando a comunicação com a interface de redes. Eixistem CPEs internos (que ficam dentro do gabinte, ligados em slots) ou externos, onde são um adaptador para ligação de cabos partranssado com RJ45.

         A teleco.com divulgou um tutorial abordando os conceitos iniciais sobre a tecnologia. O mesmo segue abaixo:

Equipamentos PLC

Há diversos tipos de equipamentos PLC, que podem ser utilizados na oferta de serviços de telecomunicações sobre a rede de distribuição de energia elétrica:
  • Modems utilizados nas instalações dos usuários (Customer Premises Equipments – CPE);
  • Equipamentos de concentração;
  • Repetidores ou equipamentos intermediários (de baixa ou alta tensão);
  • Equipamentos de Transformador BT/MT;
  • Equipamento de Subestação.
A Figura 1 ilustra o posicionamento destes tipos de equipamentos em uma rede.


Segue-se uma breve descrição de cada um destes equipamentos:

Modem PLC (CPE)

O Modem PLC é um equipamento que realiza a interface entre os equipamentos dos usuários e a rede elétrica de distribuição, transformando o sinal do equipamento terminal de telecomunicações em sinal modulado e transportado sobre a rede elétrica.

O Modem recebe alimentação e os sinais de telecomunicações pela rede elétrica de distribuição doméstica (in-house). O Modem permite também separar as aplicações de voz e dados, para os respectivos telefones ou computadores pessoais.

Há diversos tipos de modems, como modems para acesso a Internet (Ethernet e/ou USB), modem para Internet e Telefonia (Ethernet e/ou USB + RJ-11) e modems só para voz (RJ-11).

Funcionalidades adicionais, tais como Modems Wi-Fi já estão também disponíveis e permitindo a cobertura em áreas abertas.

Repetidor

O Repetidor recupera e re-injeta o sinal PLC proveniente dos Equipamentos de Transformador para a rede elétrica de distribuição doméstica. É instalado normalmente junto a sala de medidores de cada prédio ou em algum local intermediário (por exemplo, postes sem transformador) na rede de distribuição de baixa tensão.

Algumas vezes pode ser utilizado como um nó intermediário para expandir a cobertura ou aumentar a largura de banda em segmentos críticos da rede (por exemplo, devido a uma elevada atenuação entre o equipamento PLC do Transformador e o Modem PLC). Há também Repetidores em Média Tensão com propósitos semelhantes.

Em alguns casos, dependendo da topologia da rede elétrica, o repetidor pode não ser necessário, caso em que o equipamento PLC do Transformador consegue uma conexão de elevada qualidade com o Modem PLC.

Equipamento de Concentração

Determinados condomínios ou prédios podem exigir um equipamento de concentração que otimize a largura de banda para um conjunto de usuários próximos. Em prédios, este equipamento é geralmente instalado junto a sala de medidores. Algumas vezes pode ser utilizado como um nó intermediário para expandir a cobertura ou aumentar a largura de banda em segmentos críticos da rede.

Equipamento de Transformador (Master/Gateway)

O Equipamento de Transformador é o dispositivo PLC instalado junto aos transformadores MT/BT. Sua função é extrair o sinal proveniente da rede de distribuição PLC (média tensão, fibra óptica, rede a cabo, etc) e injetá-lo sobre a rede de acesso (baixa tensão).

Possibilita o fluxo de dados downstream do Equipamento Transformador até o Modem PLC ou para os Repetidores numa configuração ponto multiponto full-duplex. Os Equipamentos de Transformador são dotados de uma configuração modular flexível com:
  • Placas BT, as quais injetam o sinal PLC proveniente da rede de distribuição PLC sobre os cabos de baixa tensão;
  • Placas MT que permitem a interconexão destes equipamentos sobre a rede de distribuição de média tensão.
Opcionalmente os Equipamentos de Transformador podem incluir:
  • Placas WiFi que permitem o acesso wireless a clientes dentro da área de cobertura do Transformador, sem utilizar a rede de baixa tensão, mas utilizando a rede de média tensão para entrega do sinal;
  • Placas de Fast Ethernet ou Gigabit Ethernet para interconexão destes equipamentos através de interfaces RJ-45 ou GbEthernet, o que permite o uso de fibra óptica ou outras tecnologias para a rede de distribuição (xDSL, LMDS, etc).
Equipamento de Subestação (High End)
 
O Equipamento de Subestação é o dispositivo PLC instalado junto a Subestação. Sua função é, por um lado, permitir a interconexão com os provedores de serviços (Internet ou PSTN, por exemplo) e por outro lado, injetar o sinal na rede de média tensão. As funções do equipamento de Subestação podem ser desempenhadas, dependendo da configuração, pelo mesmo Equipamento de Transformador.

Equipamentos Acessórios (Unidades de Acoplamento)

As unidades de acoplamento são os equipamentos acessórios necessários para injetar e adaptar o sinal de telecomunicações do equipamento PLC para a grade de distribuição (MT e BT). Há 2 tipos de unidades de acoplamento:
  • Acoplamento capacitivo que injeta o sinal por contato direto com a rede de distribuição (por exemplo, feito por “piercing”);
  • Acoplamento indutivo que injeta o sinal por indução (por exemplo, feito por “ferrite”).
A solução de acoplamento a ser implementada é escolhida com base na qualidade do sinal e facilidade de instalação nas condições específicas da rede de distribuição utilizada. As soluções de acoplamento têm evoluído bastante, otimizando tempos, procedimentos, desempenho e segurança de instalação.

PARA SABER MAIS SOBRE A SUBREDE(TRAFEGO AVANÇADO DOS DADOS) EM CIMA DE PLC VIDE A CONTINUAÇÃO DO TUTORIAL DA TELECO.COM 

domingo, 12 de maio de 2013

O que é um Data WareHouse


Descubra o que é um Data WareHouse.


Um data warehouse (DW), ou armazém de dados é um banco de dados com dados históricos usados para análise e decisões das mais exóticas perguntas realizadas por executivos. Os dados contidos nos data warehouse são sumarizados, periódicos e descritivos. Com a manipulação desses dados os executivos podem tomar decisões baseadas em fatos e não em intuições e especulações. Os data warehouses são projetados para processamento on-line analítico (OLAP, On-line Analytical Processing) ao invés do processamento transacional on-line (OLTP, On-line Transactional Processing). Ferramentas OLAP para pesquisa inteligente de dados são chamadas dedata mining. Delimitando a abrangência dos dados a uma área de negócio da empresa o data warehouse passa a se denominar data mart. É possível implementar um data warehouse com vários data marts distribuídos.

No mercado competitivo atual uma decisão errada pode decretar a morte de uma empresa. Decisões baseadas em dados fragmentados obtidos pelos sistemas de informações tradicionais não oferecem uma informação consistente, caso não exista uma forte integração entre eles. Um data warehouse concentra dados de diversos sistemas estruturados e outras bases de dados, em diferentes plataformas. Os dados antes de serem armazenados são filtrados, normalizados, reorganizados, sumarizados para constituírem uma base de dados confiável e íntegra. Muitas vezes uma informação está representada sob diversas formas, dependendo do sistema de informação. Por exemplo, um código de fornecedor pode ser diferente em dois ou mais bancos de dados.

Um data warehouse é projetado para garimpar informações escondidas nas montanhas de dados de uma empresa. A longo do tempo os sistemas de informações são desenvolvimentos e implementados visando o controle de um determinado processo na empresa. Em alguns casos, nem mesmo os analistas de sistemas conseguem ter a visão do todo. A maioria dos sistemas de informação é parametrizada, onde as pesquisas às informações são pré-definidas, não oferecendo flexibilidade ao usuário final (nem aos próprios analistas) para criar novas pesquisas de forma ágil e rápida. Os data warehouses tem como premissa resolver essa questão, dando ao usuário final a flexibilidade necessária para pesquisas, mesmo para as mais exóticas. Foi dessa forma que a cadeia americana de supermercados Wal-Mart descobriu uma relação entre o consumo de fraldas descartáveis e o consumo de cervejas.

O banco de dados de um data warehouse deve ser projetado para processamento analítico on-line (OLAP), onde caracteriza-se pela ênfase na performance da recuperação das informações. Orientado à análise e processos de decisão pelos usuários finais através do uso de ferramentas especialmente desenvolvidas para o cruzamento multidimensional dos dados, os data mining. Essas ferramentas podem descobrir associações que nem mesmo o usuário imaginaria pesquisar. Os data miningsão mais eficientes se usados em data marts, pois estes são orientados a determinados assuntos da empresa. Os data warehouses devem permitir o download de informações para a utilização em outras ferramentas, tais como: planilhas eletrônicas e outros bancos de dados. Diferente dos bancos de dados orientados à transações on-line em tempo-real que trabalham centrados nas operações do dia-a-dia da empresa.

Benefícios do Data Warehouse:


  • Mantém o histórico de dados, mesmo se os sistemas transacionais não os fizerem;
  • Integra os dados de vários sistemas, permitindo uma visão consolidada de toda a operação, principalmente quando uma organização possui várias empresas com sistemas de informações diferentes e trabalha agressivamente em aquisições e fusões;
  • Melhora a qualidade dos dados, criando uma padronização de códigos e descrições e identificando e corrigindo dados ruins;
  • Apresenta as informações da organização de forma consistente;
  • Fornece um único modelo de dados para toda a organização, independente da fonte;
  • Reestrutura os dados de modo a satisfazer as necessidades dos usuários do negócio;
  • Reestrutura os dados para melhorar o desempenho de consulta, mesmo para consultas analíticas complexas, sem afetar os sistemas em operação;
  • Agrega valor às aplicações de negócio operacional, principalmente a gestão de relacionamento com clientes (CRM).


Créditos ao site: efagundes.com
link: EFAGUNDES